sábado, julho 6, 2024
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Aeroporto de Maricá (SBMI) realiza vistoria em áreas de segurança aeroportuária

Inspeção tem finalidade de identificar pontos de fauna em raio de 20 quilômetros do aeroporto e evitar acidentes.Foto Alan Tavares/Secom

As equipes de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO) e do manejo da fauna do Aeroporto de Maricá, administrado pela Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), realizou, nesta quarta-feira (15/02), a vistoria da Área de Segurança Aeroportuária (Asa). A inspeção tem o objetivo de evitar acidentes e danos diversos, uma vez que monitora situações que poderiam causar, de alguma maneira, um atrativo de fauna para o aeroporto.

Durante a vistoria, que acontece quinzenalmente, as equipes visitam um raio de 20 quilômetros do entorno do aeroporto – medida feita a partir do centro da maior pista. Segundo o coordenador de SGSO, Frederico Ferreira, fazer a fiscalização dessas áreas é importante para identificar a fauna presente e o motivo dela estar ali.

“Identificando esses focos atrativos, nós conseguimos tratar e mitigar o risco da colisão desses animais com nosso tráfego presente aqui no aeroporto de Maricá. Nós observamos diversos pontos de interesse que foram alisados pela equipe de fauna com o intuito de monitorar, conhecer e conscientizar os proprietários e a população da importância de tomar medidas para poder mitigar esse trabalho, junto ao aeroporto”, afirma Frederico.

Visitas aconteceram na Lagoa de Araçatiba e no entorno do Aeroporto

A Asa é dividida em trechos de cinco, dez, quinze e vinte quilômetros. De acordo com o biólogo da equipe de manejo da fauna do Aeroporto, Edicarlos Pralon, a inspeção desta tarde aconteceu no primeiro trecho, no raio de cinco quilômetros.  “Primeiro nós fazemos uma identificação online, em plataformas que são possíveis ver as imagens aéreas e identificar pontos que tenham possibilidade de atração de fauna. Depois, nós vamos a campo verificar se realmente são atrativos de fauna e se é possível adequar ou se é um caso de necessidade de proibição mesmo. Se for a segunda opção, nós identificamos e informamos aos setores responsáveis”, explica.

O também biólogo da equipe de manejo da fauna do Aeroporto de Maricá, Christiano Pinheiro, conta que a Lagoa de Araçatiba é um dos pontos de amostragem que a equipe vai periodicamente. “Em cada raio, algumas atividades são permitidas e outras não, quanto mais próximo do aeroporto, menos atividades podem ser realizadas, como, por exemplo, abatedouros e outras são permitidas com adequação. Quanto mais próximo, mais restritivo, quanto mais afastado, menos restritivo”, finaliza.