Casa da Cultura em São Pedro da Aldeia recebe lançamentos literários com foco na produção local
A Secretaria de Cultura de São Pedro da Aldeia segue fortalecendo a cena literária local com a promoção de eventos na Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos. Recentemente, o espaço foi palco de três lançamentos literários conduzidos por autoras da cidade. Além das sessões de autógrafos, o evento ofereceu bate-papos com as escritoras, manifestações artísticas e exposições de livros, criando um ambiente de troca cultural e incentivo à leitura.
Entre os presentes estavam o prefeito Fábio do Pastel, o secretário municipal de Cultura Thiago Marques, a diretora da Secretaria de Cultura, Giselle Lima, além de outras autoridades municipais, membros da sociedade civil e familiares das autoras.
Para o secretário Thiago Marques, iniciativas como essa reafirmam o papel da Casa da Cultura como um centro de promoção de atividades culturais e diversas linguagens artísticas. “É gratificante abrir as portas da Casa da Cultura para os nossos artistas. A população pode conhecer de perto os autores locais e ter contato com obras de diferentes gêneros. Isso valoriza os nossos escritores, incentiva a produção literária e estimula o hábito da leitura”, afirmou.
As autoras homenageadas no evento foram Aline Arco-Íris, Tati Dantas e Jani Milagres, que compartilharam suas experiências, processos criativos e a importância da literatura para a comunidade. Além dos lançamentos, a programação contou com apresentações culturais e debates sobre cultura e literatura, enriquecendo ainda mais o encontro entre as escritoras e o público.
Entre as obras lançadas, o destaque foi para o livro infantil “As Aventuras de Ana de Manzoque”, da autora aldeense Tati Dantas, lançado pela Aldeia Editora. A obra, que mistura fantasia, humor e elementos da cultura brasileira, apresenta a história de Ana, uma duquesa de um reino onde a convivência harmônica entre animais é a base de uma vida idílica. Já Jani Milagres, autora de “A Lei da Atração e a Fé em Deus”, publicado pela Editora Viseu, propõe uma reflexão sobre a conexão entre teorias religiosas e científicas, buscando trazer clareza e transformação pessoal.
Outra obra de grande relevância foi “E pra Tia Maria do Jongo eu peço a Benção – Memórias de mulheres jongueiras do Jongo da Serrinha”, de Aline Arco-Íris, que foi fruto de uma dissertação de mestrado e retrata a preservação das memórias de mulheres que mantêm viva a tradição do Jongo, uma importante manifestação cultural afro-brasileira. Publicado pela Editora Prateado com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC-RJ) e patrocinado pela Lei Paulo Gustavo, o livro celebra o gênero, a memória e a tradição afrodescendente.
O evento contou também com a presença de personalidades da cultura, como Deli Monteiro, matriarca do Grupo Jongo da Serrinha, além de pesquisadores, editores e mestres de saberes populares.