Comitiva realiza sobrevoo e detalha cronograma do Porto de Jaconé
A área destinada à construção dos Terminais Ponta Negra (TPN), conhecido como “Porto de Jaconé”, recebeu uma visita técnica neste sábado (11), reunindo representantes do Governo Federal, da Prefeitura de Maricá e da empresa responsável pelo empreendimento. O sobrevoo permitiu à comitiva uma visão detalhada da dimensão do projeto, que promete transformar a região em um polo estratégico para a logística de óleo e gás no Brasil.
Investimentos e perspectivas
O projeto, com investimento inicial de R$ 12 bilhões em capital privado — sendo R$ 2,5 bilhões na primeira fase —, prevê a construção de três berços para operações Ship to Ship (STS) e a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE). O empreendimento ocupará 5,6 milhões de metros quadrados no bairro Jardim Jaconé, com expectativa de gerar 13 mil empregos diretos e indiretos.
Apoio federal e integração ao PAC
O ministro em exercício da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, ressaltou a relevância estratégica do porto, que pode ser incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A estratégia de Maricá de trazer o porto se soma à estratégia nacional de infraestrutura e logística de óleo e gás. Este é um projeto que pode alavancar a economia local e nacional”, afirmou Noleto.
Parcerias e cronograma
Com previsão de início das obras em até 90 dias, o empreendimento contará com parcerias estratégicas. Segundo o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, a companhia tem interesse em participar como sócia do projeto. “É um empreendimento que consolida o papel de Maricá no mercado futuro e na economia nacional”, destacou.
Além disso, reuniões com o vice-presidente Geraldo Alckmin estão previstas para alinhar a estruturação do negócio e atrair novos investidores, incluindo empresas estrangeiras, conforme explicou o diretor da DTA Engenharia, Rodrigo Ruic.
Impacto regional
O Porto de Jaconé, além de impulsionar a economia local, deve transformar a região em um polo de desenvolvimento para a indústria naval e petrolífera, consolidando Maricá como um ponto estratégico no mapa logístico brasileiro.
