domingo, junho 30, 2024
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GMAP de Maricá: Dois anos de aplicação da Lei Maria da Penha

Agentes da Guarda Municipal atuam na proteção de mulheres vítimas de violência e já realizaram 1033 atendimentosFotos Elsson Campos/Secom

 

O Grupamento Maria da Penha (GMAP), uma iniciativa da Guarda Municipal de Maricá para proteger mulheres vítimas de violência, contabilizou mais de 1.033 ocorrências em dois anos de atuação, entre maio de 2022 e maio de 2024. Destas, 26% resultaram em conduções à delegacia de Maricá, destacando a eficácia do grupamento na proteção e apoio às mulheres.

Com um tempo médio de resposta de 22 minutos, o GMAP atua com 18 agentes e duas viaturas. O secretário de Ordem Pública e Gestão do Gabinete Institucional, Julio Veras, ressaltou a importância do trabalho conjunto da Secretaria de Ordem Pública e da Secretaria de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres. “Nosso trabalho está inibindo agressores e encorajando vítimas a denunciarem”, afirmou.

O GMAP baseia suas ações na aplicação da Lei Maria da Penha, que criminaliza abusos físicos, patrimoniais, sexuais, morais e psicológicos contra a mulher. Além da proteção imediata, as vítimas recebem apoio psicológico, jurídico e assistencial.

Das 1.033 ocorrências atendidas, 372 foram casos de violência doméstica, 240 envolviam apoio ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), e 79 foram cumprimentos de medidas protetivas. Além disso, foram realizadas 51 visitas assistenciais, 38 acompanhamentos pós-ocorrência, 38 atendimentos por lesões corporais, 36 apoios a transeuntes e 21 assistências informativas.

Carlos Eduardo dos Santos, comandante da Guarda Municipal, destacou a importância do GMAP: “Oferecemos segurança, esperança e dignidade. Nossa equipe transforma medo em força e desespero em esperança.”

Mulheres em situação de violência podem solicitar acompanhamento da Guarda Municipal na Casa da Mulher, localizada na Rua Vereador Luiz Antônio da Cunha, 50 – Centro, ou pelos telefones (21) 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal). O atendimento é contínuo, 24 horas por dia. “Nossas equipes prestam todo o apoio necessário, desde a identificação da vítima até o encaminhamento a unidades de saúde e delegacias”, explicou Luan Rocha, coordenador do GMAP.

O GMAP também trabalha em parceria com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) e o Tribunal de Justiça, proporcionando um suporte abrangente às vítimas de violência.