Procon vai às ruas de Maricá para combater abusos contra o consumidor
A Prefeitura, através do Procon realizou nesta terça-feira (17/03), ações de fiscalização no comércio de Maricá a fim de acompanhar a evolução dos preços de produtos relacionados às ações de prevenção contra o coronavírus. De acordo com a Coordenadora do órgão, Angelica Spindola, as ações estão sendo realizadas baseadas em denúncias de aumentos abusivos.
“Nós já estamos fazendo esse trabalho de acompanhamento junto ao consumidor e ao lojista desde o início da pandemia. E agora estamos na rua para coibir qualquer prática abusiva que envolva o problema. É inadmissível que lojistas e empresários causem esse transtorno ao consumidor”, explicou.
O órgão fiscalizou diversos comércios na região do Centro e em Itaipuaçu. Em 90% dos locais os produtos já tinham esgotado. De acordo com as denúncias, produtos que tiveram elevação injustificável de preços foram o álcool em gel, luvas e máscaras cirúrgicas de proteção.
A equipe fiscalizou os estoques e também analisou as últimas três notas fiscais para comparar preços. Durante a fiscalização, foi constatada divergência de preço de tipo de álcool em gel na prateleira e na nota fiscal de uma drogaria no Centro da cidade. “Nós estamos tentando comprar, mas está muito difícil, é muita procura. É até frustrante o consumidor vir aqui e a gente não ter o produto”, disse Michele Neto, gerente farmacêutica da Drogaria Conceito, do Centro. Ela contou ainda que mais de 600 pessoas entram diariamente no estabelecimento à procura de produtos que ajudam a evitar o contágio pelo coronavírus.
A fiscalização, iniciada no Centro, seguiu para o Barroco, em Itaipuaçu, onde o órgão foi verificar uma denúncia de que uma loja de departamentos estava vendendo frascos de álcool em gel, de 500 ml, por R$ 90,00 – mas nada foi encontrado. Farmácias também foram vistoriadas na mesma região.
No Centro e também em Itaipuaçu, moradores se queixaram pelo sumiço do produto álcool em gel e das máscaras de proteção. O procedimento em todos as lojas foi procurar sobre os produtos, e fiscalizar os estoques para coibir possíveis ocultações.
O consumidor pode tirar qualquer dúvida através dos canais digitais ou pelo Whatsapp (21) 96831-0475. Vale ressaltar que para validação da denúncia é necessária a apresentação de provas, como fotos e notas fiscais, que comprovem as irregularidades desses estabelecimentos.