quinta-feira, julho 4, 2024
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UBV-Fumacê complementa ações de combate ao Aedes Aegypti em São Pedro da Aldeia

Renato Fulgoni/Secom

Apesar de ser uma das ferramentas mais requisitadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti, o Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê, é utilizado como uma estratégia complementar ao trabalho da equipe de Vigilância Ambiental e dos agentes de combate a endemias contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Isto porque o inseticida, nebulizado durante a passagem do “carro-fumacê”, atinge o mosquito somente na fase adulta. Segundo o Ministério da Saúde, a medida mais eficaz de controle e prevenção é no estágio larvário, através da eliminação de água acumulada no ambiente intradomiciliar.

A coordenadora de Vigilância Ambiental de São Pedro da Aldeia, Dayana Flavia Oliveira, explica que o carro-fumacê é utilizado em regiões do município onde o índice de infestação de Aedes Aegypti está em níveis epidêmicos. As normas técnicas para o uso seguem as condições climáticas e os horários adequados para maior eficácia da ação, que são das 5h às 7h e das 17h às 19h.

“O controle de UBV não é preventivo, ele é uma medida complementar que atinge o mosquito na sua fase alada, já adulto e voando. É importante deixar claro que o UBV percorre os bairros indicados pelo LIRAa, o Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti, ou seja, as áreas que têm maior infestação e ocorrência de focos do mosquito. O uso do UBV também segue critérios técnicos padronizados pelo Ministério da Saúde e a sua aplicação só pode ser feita dentro dos períodos estabelecidos e de acordo com fatores climáticos. Se estiver em condições de chuvas constantes ou ventos acima de 6 km/h, a máquina não pode passar”, esclarece.

Controle com pulverizador costal

Os pulverizadores costais motorizados são outros aliados no enfrentamento à proliferação do mosquito transmissor em São Pedro da Aldeia. O trabalho de pulverização de inseticida com o auxílio da bomba costal é realizado pela equipe de controle químico nos locais com intensa circulação do vírus, após análise de indicadores epidemiológicos.

“Esse tipo de bloqueio é feito de forma localizada, nos chamados Pontos Estratégicos, nos quais temos notificações de focos, como borracharias, terrenos baldios, ferros-velhos e floriculturas, onde apenas o agente de combate a endemias não consegue atender porque a área é muito grande”, explica Daiana.

Como denunciar

Para fazer denúncias sobre criadouros do mosquito em terrenos baldios ou imóveis em situação de abandono, a população deve abrir um processo administrativo (gratuito) no setor de Protocolo, que fica localizado na sede da Prefeitura. O atendimento ao público acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30. Para abrir um processo, basta apresentar cópias de documentos pessoais (RG e CPF) e comprovante de residência. O setor de Vigilância Ambiental também atende pelo telefone (22) 2627-6709.