Valéria Vianna lança livro de contos em Niterói
Momentos do passado é a inspiração de Valéria Vianna para fazer sua estreia na literatura. A jornalista niteroiense lança seu primeiro livro solo no sábado, 06 de maio, no MLopes Bistrô, em São Francisco, Niterói.
‘Contos do Chinelinho Perdido’, publicado pelo selo da Afeto Editora, apresenta histórias cotidianas ou “fotografias textuais”, como a autora define. O livro traz episódios da vida sob o ponto de vista da jornalista, sem a necessidade de buscar um fim ou uma moral da história. “Todos os relatos giram em torno de um mesmo tema apontado no título do livro: chinelinho perdido. Entendido como coisas que ficaram no passado, seja pela passagem do tempo ou porque se perdeu a oportunidade de vivê-las”, pontua a autora.
Para escrever o livro, Valéria se baseou em observações de sua experiência na vida pessoal e profissional. No lançamento, a jornalista ainda selecionou uma playlist com músicas escolhidas a dedo para cada texto no momento da leitura.
Entre o jornalismo e a literatura
Valéria Vianna é jornalista bacharelada em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho (UGF). Cria de rádio, engrenou na Antena 1 FM após rápidas experiências na Mauá e Fluminense FM. Também atuou como redatora de publicações e de mídias on-line do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Passagens pelo jornal O Fluminense e JB (Barra e Niterói). Esteve ainda à frente da editoria de Cultura do JB on-line. Como assessora de imprensa, Instituto Vital Brazil (IVB), Monte Castelo Ideias e, desde 2010, na Prefeitura de Maricá. É especialista e mestre em Literaturas Portuguesas e Africanas em Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Paixão pela literatura
Valéria Vianna é apaixonada por grandes autores da literatura nacional e internacional. Lamenta, inclusive, vida tão curta por tanto a se ler e descobrir. Além de Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Guimarães Rosa, José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, Albert Camus e Mia Couto, autores que a tocam profundamente, Valéria afirma, enfática, que um livro de Dalton Trevisan, “Virgem Louca, Loucos Beijos”, foi um divisor de águas para ela. “Estava na faculdade ainda, quando uma colega de curso me deu de presente. Minha identificação com a escrita concisa dele foi imediata”, diz.