Vigilantes ganham agilidade e segurança com uso de drones
Os agentes saem do curso capacitados para decolar, monitorar, retornar e pousar com segurança o drone. Com o equipamento, eles podem acompanhar pessoas com imagens coloridas e termais, sendo estas últimas particularmente úteis durante a noite. É possível identificar pessoas mesmo em meio à mata”, explicou Joaquim Morgado, instrutor de operações com drone.
Capacitação e estratégia
O treinamento dos vigilantes vai além da simples operação dos drones. Evelyn Marcelino, instrutora de vigilância e segurança patrimonial, detalhou que os agentes recebem instruções sobre segurança eletrônica, arquitetura dos drones e tipos de imagens, tanto investigativas quanto preventivas. “Todo um planejamento de segurança é elaborado para um ambiente grande e com muitos acessos”, disse Evelyn.
Ela destacou que o uso de drones com câmeras termais, que começou na segurança pública, está se tornando uma tendência na segurança privada, especialmente em áreas sensíveis.
Combate às invasões
Antes de ser adquirida pela Codemar, a Fazenda Nossa Senhora do Amparo, em Maricá, sofria com invasões e atividades ilegais de grileiros. Essas ações prejudicavam tanto a população quanto a biodiversidade local.
O drone escolhido para monitoramento pode cobrir rapidamente os 200 hectares da fazenda, equivalente a 2 milhões de metros quadrados. A câmera termal do drone permite formar imagens a partir da temperatura de objetos e seres vivos, facilitando a identificação de pessoas mesmo na escuridão total.
“O equipamento pode voar a mais de cem metros de altura, mas aqui, devido à proximidade com um aeroporto, nosso drone tem autorização para voar em área amarela, uma zona mais restrita, sem oferecer risco ao tráfego aéreo”, concluiu Joaquim Morgado.